A estrutura do recentemente criado Ministério da Economia foi publicada na Medida Provisória nº 870, no primeiro dia do ano, em edição extraordinária do Diário Oficial da União. A pasta terá também, 19 secretarias comuns, uma subsecretaria-geral vinculada à Secretaria Especial da Receita Federal e uma Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos.
As sete secretarias especiais são as seguintes: Fazenda; Receita Federal do Brasil; Previdência e Trabalho; Comércio Exterior e Assuntos Internacionais; Desestatização e Desinvestimento; Produtividade, Emprego e Competitividade e Desburocratização, Gestão e Governo Digital. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) continuará prestando consultoria jurídica ao gabinete do ministro da Economia, Paulo Guedes.
A Secretaria de Fazenda absorveu parte das funções do antigo Ministério da Fazenda e tem sob sua alçada as secretarias de Política Econômica e do Tesouro Nacional. A Receita Federal ficará sob a responsabilidade da Secretaria Especial da Receita do Brasil. Essa secretaria também cuidará de elaborar propostas de simplificação de tributos. Já as funções do Planejamento relacionadas à gestão e aos servidores públicos foram absorvidas pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. A Secretaria do Orçamento Federal, encarregada de elaborar e acompanhar o Orçamento Geral da União, irá para a Secretaria Especial de Fazenda.
As atribuições do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços foram divididas entre as Secretarias Especiais de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais e de Produtividade, Emprego e Competitividade. A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho absorve parte das atividades do Ministério do Trabalho e da Secretaria de Previdência, que era vinculada à Fazenda desde 2016.
Publicado em: 02/01/2019